Rc Principal
Terra-Bit Tecnologia

Crise no PDT: Troca no Ministério Acirra Disputas Internas!

Ciro Gomes critica substituição e expõe fragilidade do partido.

Por Redação em 05/05/2025 às 09:35:05

A recente mudança no comando do Ministério da Previdência, com a saída de Carlos Lupi e a entrada de Wolney Queiroz, desencadeou uma série de críticas e divergências dentro do PDT. A substituição gerou descontentamento e expôs a fragilidade do partido em um momento crucial.

Ciro Gomes, ex-presidenciável, utilizou as redes sociais do partido para expressar seu descontentamento. Ele classificou a substituição como uma "indignidade inexplicável", evidenciando o racha interno e o momento delicado que o partido enfrenta. A insatisfação de Ciro Gomes reflete a crescente tensão entre diferentes alas do PDT.

A saída de Lupi ocorreu após uma operação da Polícia Federal investigar irregularidades nos descontos previdenciários desde 2019. Embora Lupi não seja diretamente investigado, a decisão de Lula de substituir o diretor do INSS, indicado por ele, enfraqueceu sua posição e culminou em sua saída do ministério.

"Indignidade inexplicável" disse Ciro Gomes sobre a troca no ministério.

A escolha de Wolney Queiroz por Lula, sem consulta à bancada pedetista na Câmara, foi recebida com ressalvas por parlamentares do partido. Segundo o deputado André Figueiredo, a indicação de Wolney não passou pelo partido, gerando desconforto e aumentando a crise interna.

Além disso, a relação entre Ciro Gomes e Wolney Queiroz é marcada por divergências. Wolney já havia demonstrado simpatia pela campanha de Lula em 2022, o que gerou queixas por parte de Ciro, que esperava um apoio mais enfático à sua candidatura. Essa falta de alinhamento político contribuiu para o clima de tensão dentro do partido.

A crise no partido ocorre em um momento de fragilidade, com a representação na Câmara diminuindo significativamente. O PDT corre o risco de não superar a cláusula de barreira em 2026, o que exige uma reestruturação e a busca por alianças estratégicas. A legenda negocia uma federação com partidos da base de Lula, como o PSB e o Cidadania, para se manter competitivo.

Com a saída do ministério, Carlos Lupi reassume a presidência do PDT, cargo que ocupa desde 2004. Ele terá a missão de liderar as negociações e fortalecer a posição do partido nas próximas eleições. A crise interna, no entanto, representa um desafio significativo para a legenda.

Enquanto isso, o PDT enfrenta pressões por desfiliações. No PSB, partido que já abrigou Cid Gomes, irmão de Ciro, um número considerável de prefeitos e ex-parlamentares do PDT já migraram nos últimos meses, intensificando a crise interna e evidenciando a necessidade urgente de reestruturação e realinhamento político.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Comunicar erro
Engi5

Comentários

Engi4